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sábado, 28 de janeiro de 2012


ALEGORIA DE JOSÉ DO EGITO, EM SEMELHANÇA A JESUS CRISTO

A palavra de Deus, na carta aos Hebreus 10.1, relata que os episódios do Antigo Testamento serviram como alegorias para o Novo Testamento, isto é, sombra dos acontecimentos futuros, comparações figuradas do que havia de vir. 
ALEGORIAExposição de um pensamento sob forma figurada.  Ficção que representa uma coisa para dar idéia de outra.
É óbvio que não há nada e nem obra alguma de mãos humana semelhante ou que se possa comparar a magnitude e grandeza da obra realizada por Jesus Cristo e o seu triunfo na cruz, mas vislumbramos os acontecimentos com José, filho de Jacó, figurando como sombra da mais perfeita obra já realizada sobre a terra, pelo sacrifício do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Vamos conhecer José, o qual ficou conhecido nos meios evangélicos por José do Egito, pelo cumprimento da sua obra naquela terra.
José (Deus acrescenta), filho de Jacó e Raquel (Gênesis 30.22-24), era o penúltimo dos doze filhos de Israel, e também o mais amado pelo seu pai, porque era filho da sua velhice. Aos dezessete anos, José tinha revelações em sonhos sobre os acontecimentos futuros, destacava-se entre os seus irmãos, e por isso era perseguido e invejado por eles, pois presumiam que José poderia liderar sobre eles.
Conspiraram para matá-lo, mas pela interferência de Ruben, o primogênito de Jacó, o fato não se consumou, mas acabaram por vendê-lo como escravo aos mercadores midianitas, e esses o venderam no Egito a Potifar, eunuco de Faraó, capitão comandante da guarda do palácio real. E Potifar entregou nas mãos de José, tudo o que possuía, e o Senhor abençoava abundantemente a casa de Potifar pelas mãos de José, e tudo o que ele fazia prosperava porque Deus era com ele.
José era formoso de parecer e de vista, e aconteceu que a mulher de seu senhor queria deitar-se com ele, porem, José recusou, porque era temente a Deus. Em outra tentativa, a mulher o segurou, e vendo ela que José deixara as vestes em suas mãos, para se esquivar e fugir, chamou os guardas de sua casa, e acusou a José de tentar deitar-se com ela. E ouvindo o seu senhor as palavras de sua mulher, o encerrou no cárcere, onde permaneceu por dois anos.
E na prisão, o carcereiro-mor entregou nas mãos de José a administração e o pôs sobre todas as coisas, e José prosperava em tudo quanto fazia, porque o Senhor era com ele. Interpretou sonhos de aprisionados, e por isso foi tirado do cárcere para interpretar o sonho de rei, e pela sua sabedoria espiritual, foi nomeado por Faraó governador do Egito. Libertou da fome os seus familiares trazendo-os para morar em Gozen no Egito. José morreu com 110 anos, e seus ossos foram levados a Siquen, no jazigo junto aos seus pais na terra de Canaã.  
Jesus sendo resplendor da sua glória, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, o seu corpo não permaneceu no sepulcro, porque o Pai Celestial O ressuscitou, foi elevado ao Céu, assentou-se à destra da Majestade nas alturas (Hebreus 1.3), e pelos pecadores intercede.
O capítulo 37 de Gênesis, relata que Israel (Jacó) amava a José mais do que todos os seus filhos porque era filho da sua velhice, e, vendo pois  seus irmãos que o seu pai o amava mais do que a todos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente.
Porem, Jesus Cristo, a quem Deus O constituiu herdeiro de tudo, feito tanto mais excelente do que os anjos, por isso, ungiu com óleo de alegria, mais do que aos seus companheiros, pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é acima de todos os nomes.
José tinha sonhos e revelações, e a certeza que havia um propósito de Deus na sua vida, e o seu pai guardava esse negócio no coração. Mas os seus irmãos, movidos pela inveja, conspiraram contra ele para o matarem, mas foram impelidos por Ruben, o irmão mais velho.  Porem, articulou Judá para que o vendessem aos mercadores midianitas por vinte moedas de prata, os quais, levaram a José para o Egito.
Semelhantemente, os escribas e fariseus, perturbados pela inveja, conspiraram contra Jesus para o matarem, o qual fora vendido por trinta moedas de prata, preço avaliado por certos filhos de Israel (Mateus 26.15).
Os irmãos de José tomaram a túnica de várias cores que Jacó havia feito para ele, mataram um cabrito, tingiram-na com sangue, e a enviaram a seu pai, o qual reconhecendo as vestes de seu filho, chorou abundantemente, e lamentou por muitos dias, julgando que o mancebo havia sido despedaçado por uma fera do campo. 
E, havendo os judeus crucificado a Jesus, repartiram as suas vestes, lançando sorte entre si, sobre a sua túnica.
 Assim como Israel (Jacó) amava mais a José do que os outros filhos, concernentemente, a palavra relata que Deus exaltou a Jesus acima de todos os anjos.
E como conspiraram contra José, também traíram a Jesus para o matarem (Mateus 27). Sendo inocente, José foi vendido por vinte moedas de prata e teve uma morte simbólica para conservação da vida material, porque depois dos sete anos de fartura, houveram também sete anos de miséria, e a fome iria consumir os habitantes da terra.  Mas o Senhor concedeu a José, sabedoria para conservação da vida material do seu povo.
Jesus nunca conheceu pecado, foi entregue por trinta moedas de prata, sendo crucificado, derramou o seu sangue em sacrifício vivo para salvação da vida eterna, para os que crêem no seu nome.   
A palavra cita que José era formoso de parecer, e de vista (Gen. 39.6), quanto a aparência física de Jesus, a palavra diz: Como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para Ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos (Isaias 53.2).

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